quarta-feira, 1 de julho de 2015

Maratona Literária de Inverno #MLI2015

Como comentei no post anterior, resolvi participar da Maratona Literário de Inverno desse ano. Acho que vai ser interessante, não posso garantir que vou conseguir ler todos os livros, mas vou tentar. Resolvi listar aqui os livros que lerei durante o período da Maratona, encaixando os títulos dentro dos desafios e das semanas temáticas.

      => Desafios

  • Um livro com figuras/ilustrações: O Fabricante de Terremotos, de Wilson Rocha
  • Comece e/ou termine uma série/trilogia/duologia: na verdade não sei quantos livros são, mas é o primeiro da série: Mariah Mundi - A Caixa de Midas, de G.P. Taylor.
  • Um livro que alguém escolheu por você: Fangirl, de Rainbow Rowell. A Ju, do "Alguns Discursos" escolheu esse pra mim. Vou dar uma segunda chance pra Rainbow Rowell, mas to meio receosa...
  • Um livro que já virou/vai virar uma adaptação cinematográfica: escolhi Lugares Escuros, da minha queridíssima Gillian Flynn
  • Um livro com a capa azul: escolhi O Salmão da Dúvida, de Douglas Adams <3
  • Um livro do gênero que você menos leu ano passado: acredito que terror é sempre o que leio menos, então escolhi Histórias Extraordinárias, de Edgar Alan Poe
  • Um livro que você ganhou: ganhei há muitos anos Quincas Borba, do Machado de Assis, e até hoje não li, mas aqui está minha oportunidade!
  • Um livro com mais de 400 páginas: meu escolhido foi O Silmarillion, de J.R.R. Tolkien
Os livros que se encaixam nos desafios não são os únicos que vou ler. Tenho alguns outros na lista, vou tentar fazer minhas leituras de acordo com as semanas temáticas:

Semana 1: Fantasias, distopias, ficção científica:
Mariah Mundi - A Caixa de Midas, G.P. Taylor
O Salmão da Dúvida, Douglas Adams
O Silmarillion, J.R.R. Tolkien

Semana 2: Thriller, suspense, terror
Lugares Escuros, Gillian Flynn
Histórias Extraordinárias, Edgar Alan Poe


Semana 3: YA contemporâneo, romance, drama
Lola e o Garoto da Casa ao Lado, Stephanie Perkins
Fangirl, Rainbow Rowell

Semana 4: Livros nacionais
Quincas Borba, Machado de Assis
O Fabricante de Terremotos, Wilson Rocha
Então é assim que fica minha lista: 9 livros. Pode parecer pouco, mas não chego nem perto de ler nove livros em um mês, então vai ser um grande desafio!
Pretendo fazer posts acompanhando cada semana da Maratona. Essa lista ainda pode mudar, mas por enquanto é isso aí. Se quiser saber mais sobre a #MLI2015 é só assistir o vídeo do Victor Almeida, do canal Geek Freak, lá tem todas as informações :)

Até mais!

Bia.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Retomando...

No processo de procrastinação entre responder questões da pós-graduação e fazer um curso online, resolvi que queria escrever. Muita, muita, muita coisa aconteceu desde a última vez que postei, desde que fiz o post sobre o motivo do nome deste blog.
Continuo naquele meio termo, mas fui chamada para assumir uma vaga em um dos concursos que fiquei em 14º lugar. Não comprei uma casa, mas faz um ano que me mudei da casa dos meus pais para um apartamento alugado e atualmente estou em processo de mudança para mais perto do trabalho. Até casar eu casei, no cartório e tudo, e temos outro membro na família: a Magnólia.

Magnólia, a Terrível

Resumindo: muita coisa mudou, acredito que tudo para melhor, felizmente.
Resolvi retomar o blog sem compromisso, simplesmente para escrever quando der na telha, para mim e para quem mais se interessar em ler.
Então é isso! Em breve pretendo fazer um post falando sobre a Maratona Literária de Inverno 2015, da qual pretendo participar e até já tenho uns títulos em mente.
Até mais!

Bia.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Torta de Amora - Sem glúten

Há alguns meses minha mãe descobriu que é celíaca, ou seja, não pode comer nada, nada meeeesmo, que tenha glúten. Antes disso uma prima também havia descoberto e é muito chato ver os outros comendo algo e não poder comer. É ruim, demora para acostumar. Eu ainda não fiz o exame, então não sei se herdei mais essa bela herança de família (sabe como é, pobre só herda doença).
Mas enfim, vendo minha mãe sofrer com isso, resolvi começar a pesquisar receitas sem glúten e fazer algumas para ela. A cara de alegria dela quando faço algo é tão linda que agora toda semana faço alguma coisa para ela comer feliz da vida (essa semana fiz quase todos os dias, me superei).
Hoje minha prima avisou que tinha umas amoras pra mim. Fiz torta de amora há umas semanas, mas com glúten. Dessa vez resolvi pesquisar uma massa sem glúten para que minha mãe pudesse comer também. Fiquei muito surpresa com o resultado, eu ainda tenho um pouco de receio, já que acho muitas receitas e nunca sei qual é a melhor. Mas essa tenho certeza que é a melhor receita para massa de torta sem glúten, fica uma delícia. Então chega de blábláblá e vamos para a receita:


Torta de Amora 
Massa

1 xícara de farinha de arroz
3/4 de xícara de polvilho
3/4 de xícara de amido de milho
1 colher das de chá de CMC
1/2 colher das de chá de sal
1 colher de sopa de açúcar
150 g de manteiga sem sal
1 ovo levemente batido
1 colher de sopa de vinagre
Água gelada

Modo de preparo

Colocar todos os ingredientes secos em uma vasilha grande e misturar bem. Depois disso acrescentar os líquidos e amassar até formar uma massa uniforme. Caso precise, acrescentar colheres de água gelada até chegar no ponto. Forme uma bola com a massa e deixe descansar na geladeira por 30 minutos. Depois disso, forre sua forma de torta com a massa e leve ao forno já aquecido a 180º por 20/30 minutos, dependendo do seu forno. A massa está pronta quando está seca e soltando da forma, não espere corar, ela fica mais branquinha mesmo.

Recheio

2 xícaras de amoras
Açúcar
Amido de milho

Modo de preparo

Na verdade eu não sei ao certo quanto de amora que usei para minha torta, acabei não medindo, mas achei essa medida em uma receita na internet e acho condizente com a realidade. Amassei bem as amoras em uma panela, acrescentei cerca de duas colheres de sobremesa de amido de milho e adocei. A quantidade de açúcar depende do seu gosto, eu por exemplo achei que tinha adoçado muito e no final ela acabou bem azedinha. Coloque a mistura em fogo baixo e mexa bem até engrossar um pouco.

Cobertura

300 g de nata
Açúcar a gosto

Modo de preparo

Bata a nata com o açúcar até adquirir consistência para o bico de confeitar. Você não precisa necessariamente usar o bico, mas a consistência é um creme firme, entende?

Finalizando

Coloque o recheio de amoras sobre a massa. Se estiver quente, espere esfriar, pode até colocar na geladeira. Depois de fria, coloque o creme de nata sobre a torta e está pronto!


Espero que tenha dado para entender direito a receita e que, se tentarem, dê certo! A massa que postei é sem glúten, mas você pode tranquilamente fazer uma massa com farinha de trigo ou bolacha de maisena, vai ficar igualmente bom. As fotos ficaram feias porque a iluminação tava péssima e como eu estava com preguiça de confeitar bonitinho a torta ficou assim, lisa em cima.

A receita da massa sem glúten eu adaptei do blog Cozinha Sem Glúten e Sem Leite.

Bom apetite!

Bia.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Diários de bicicleta

Lembro bem de um triciclo que tive quando era criança. Ele era rosa, amarelo e da Xuxa. Lembro até que ele deu umas enferrujadas. Acho que foi depois desse triciclo, apesar de não saber bem quanto tempo depois, que ganhei minha primeira bicicleta. Aprendi a pedalar em Videira, batendo contra o portão da minha casa, depois indo para a rua da Prefeitura, andando com meus vizinhos pela rua de casa. Era muito divertido e eu adorava, tive duas bicicletas e as duas eram roxas, mas aí eu cresci, as bicicletas infantis eram pequenas demais para mim e acabei deixando de lado.

Faz no mínimo uns 10 anos que não ando de bicicleta com frequência e é aquilo mesmo que dizem: você nunca esquece como andar de bicicleta. Eu e meu namorado/marido estamos invocados há um bom tempo com esse negócio de pedalar e finalmente pudemos comprar nossas bicicletas. Depois de muito pesquisar, consegui encontrar um modelo que fosse bom, confortável e barato. Nada muito profissional, nada muito caro, mas o suficiente para que a gente volte a andar de bicicleta pra lá e pra cá. Minha primeira bicicleta grande, minha primeira bicicleta com marchas, minha primeira bicicleta que não é roxa:

Minha magrela é azulinha
Estou gostando muito, muito, MUITO de voltar a andar de bicicleta, ainda mais pela companhia que tenho comigo em todas as pedaladas. Está sendo difícil esse recomeço, já que minhas pernas não são muito fortes (ainda) pra aguentar subidas e longas distâncias. Mas um dia chego lá! Todo dia treinando um pouco, cada dia vou ganhando um pouquinho mais de resistência física e logo não vou sofrer tanto.

Resolvi então usar o blog para postar sobre alguns passeis que faço, para registrar as distâncias e os percursos que andamos fazendo, para depois poder comparar e ver melhor os progressos. Agora que tenho pelo menos um tema para postar (aliás, acabei de pensar em outro) acho que isso aqui vai ficar menos às moscas.

Até mais!

Bia.

sábado, 28 de setembro de 2013

Décimo quarto lugar

Inicialmente quando pensei no nome desse blog era porque já fiz vários deles e sempre acabo abandonando e meses/anos depois faço outro. Esse não é o primeiro blog que eu faço, não mesmo, e eu nem acho que seja o último, mesmo que eu vá tentar manter esse.

Aí quando parei para pensar bem, percebi que o nome se encaixa comigo. Eu nunca fui uma vencedora, acho que estou pendendo mais para a categoria dos perdedores, na verdade. Mas mesmo assim eu não me sinto tão perdedora assim, então eu não estou em último lugar. Sabe aquela sensação de que não tá bom, mas podia ser pior? É isso que eu sempre penso quando meus problemas conseguem pular o muro invisível que eu construí em volta deles para que eles não me incomodem toda hora e fazem eu ficar pensando em tudo que tem de errado e que eu queria que fosse diferente. Não tenho emprego, não tenho casa, não sei o que fazer no futuro, o dinheiro que não depositam logo, essa cólica que tá me incomodando. Depois de desesperar, chorar e ficar com a cara vermelha e horrível, eu também penso que, ah, podia ser pior. Afinal de contas eu tenho um namorado ótimo, amigos que sempre aturam minhas reclamações, a maioria da minha família é bem legal, eu tenho um teto sobre minha cabeça e logo até vou ter um dinheirinho na conta e vou poder viajar. Claro que podia ser pior!

Então eu não sou uma total perdedora, mas não sou vencedora também. Sou tipo o segundo lugar com sua medalhinha de prata no pescoço, chateado porque não é o primeiro e feliz porque não é o terceiro. Tipo um meio termo. Meio termo se encaixa bem com muitas coisas referentes a mim. Não sou bonita, mas também não sou horrível. Não sou a mais legal, mas também não sou a mais chata. Não sou a mais criativa, mas sou criativa; não a mais inteligente, mas sou inteligente. Fiz três concursos públicos, não passei em nenhum, mas também não fui tão mal - fiquei em 14º. Nos três. Me fale sobre coincidência, então! E a lista de coisas vai um pouco mais longe que isso, mas acho que já deu pra entender. Acho que eu só fico em primeiro lugar na ordem de nascimento entre minhas irmãs e no quesito chorona, que olha só, se existisse competição eu ganhava fácil!

Acredito que muita gente se sinta assim. Por mais que sua mãe te fale isso, você não é especial. Tá certo, para algumas pessoas você deve ser, mas para a imensidão do universo você é só mais um animal que usa roupas e sabe digitar. Talvez nem chegue a isso. Acho que o negócio é tentar esquecer em qual degrau do pódio você está, não tentar comparar sua vida com a dos outros, nem com a do bem sucedido, nem com a do mais fodido que você. Até porque isso não vai mudar em nada a sua vida, só vai fazer com que você se sinta mal ou diminua os outros e todo mundo sabe que isso não presta. Isso tá soando como uma autoajuda barata que não ajuda ninguém, mas não é esse o objetivo do post. O objetivo do post é dizer que



Tá, sei lá qual é o objetivo disso! Algum dia eu posto algo com um objetivo concreto, mas esse dia não é hoje. E algum dia eu aprendo a finalizar postagens, mas esse dia também não é hoje! Então, tchau! Sejam felizes!

Bia.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Nem o primeiro, nem o último blog

Eu já tive muitos blogs. Alguns ainda existem, outros se perderam no limbo da internet. Mas o caso é que eu resolvi fazer mais um, já que ultimamente tenho lido uns blogs e me deu aquela vontade de construir alguma coisa para abandonar depois.

Não lembro quando fiz meu primeiro blog - 2004, talvez? -, só sei que naquele tempo eu escrevia pior do que escrevo hoje em dia, minha noção de estética era uma desgraça (gifs piscantes, quem nunca?) e eu provavelmente só usava o espaço para reclamar. Não que eu não vá reclamar por aqui, até porque é impossível para uma pessoa insatisfeita com o mundo como eu não reclamar. Mas vou tentar colocar algumas coisas úteis também, só pra variar um pouquinho.

Blogs já me trouxeram muitas coisas boas: novos conhecimentos, ideias, novos amigos e até mesmo meu namorado. Vai que dessa vez alguma coisa boa acontece também? Não quero namorado novo não, mas alguma coisa boa ia bem nesses tempos! Tendo alguém pra ler ou não, vou usar esse canto pra descarregar meu cérebro um pouquinho.

Então é isso! Futuros leitores ou não, sejam bem vindos, voltem sempre e não esqueçam de dar um feedback só pra eu saber se não estou falando sozinha (o que seria bem normal pra mim).

Até mais!

Bia.